Uma única foto assinalando um dos lamentáveis episódios da nossa história: a Guerra do Paraguai. Diz a legenda que acompanha a peça, no Museu Histórico: "Corrente de Humaitá. Ferro. Séc. XIX. Paraguai. Esta corrente foi utilizada para fechar o rio Paraguai em frente à Fortaleza de Humaitá. Após a derrota paraguaia, a mesma foi dividida em 3 partes, ficando uma com o Uruguai, uma outra com a Argentina e outra com o Brasil".
Já confessei aqui a minha predileção pelas linhas curvas... Mesmo quando a construção em si não é lá muito do meu agrado, como acontece com a igreja de N.S. da Paz, em Ipanema.
Arcadas sempre me fascinam. E o pátio de entrada do Museu Histórico Nacional dá um verdadeiro show quanto a esse aspecto.
É o que acontece também com a entrada dos prédios gêmeos da Praça Santos Dumont, na Gávea: as escolas municipais Manuel Cícero e Júlio de Castilhos.
Há muita beleza espalhada pela arquitetura desta cidade. Um exemplo é o lindo prédio de 1909, localizado na Cinelândia, que já foi sede do Supremo Tribunal, nos tempos em que o Rio era a capital da república, e hoje abriga o Centro Cultural da Justiça Federal.
Lindo também é o conjunto arquitetônico que compõe o Pátio de Minerva, herança do Arsenal de Guerra (1764), no Museu Histórico Nacional.
Pessoalmente, prefiro a fachada dos fundos do Palácio do Catete (1867): a que fica voltada para o seu belíssimo parque.
Ou deveria ser, Drummond... É chocante ver isso registrado na história da humanidade. Foi parar no Museu Histórico, mas não é exatamente "coisa do passado".
Todo cuidado é pouco! Essa máscara/mordaça impedia que os escravos engolissem pepitas de ouro ou pedras preciosas durante o trabalho nas minas. Haja imaginação! Quando se trata de preservar patrimônio e privilégios.
Numa belíssima série de estatuetas, o trabalho mais "humano" que um negro, forro ou não, podia realizar.
Um aglomerado de construções que vão desde a Fortaleza de Santiago (1603) até as obras de 1920 para a Exposição do Centenário, o Museu Histórico Nacional tem detalhes arquitetônicos maravilhosos. O que destaco aqui é o Pátio dos Canhões.
Visto de cima nestas duas primeiras fotos.
Ou visto de perto, com as suas belas arcadas e o friso de azulejos encimando as janelas desenhadas.
E tudo isso arrematado belo lindo chafariz central.
Para mim, um dos maiores prazeres de andar pelas ruas são os encontros que a gente pode ter com uma pequena mangueira toda florida na rua Francisco Sá, em Copacabana.
Com um verdadeiro jardim suspenso na rua Visconde de Pirajá, em Ipanema.
Ou até com o belo cavalo que fez pose para sair na foto. Este, da PM, estava no finalzinho da avenida Atlântica num fim de semana.