quinta-feira, 31 de agosto de 2017

O que os meus olhos veem

Algumas das pequenas coisas que me fascinam e me fazem parar. Como essa engenhoca secular que fazia parte do sistema de iluminação da parte fortificada do Forte de Copacabana.
 
 
 
 
Ou a fabulosa pátina do tempo recobrindo as pedras da mureta do Solar Grandjean de Montigny, no campus da PUC-RJ.
 
 
 
Mas há também os objetos que tiveram tanta utilidade no passado e que hoje sobrevivem como elemento de decoração: é o caso dessa vitrine em Ipanema.
 
 




quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Catete: um bairro que já foi nobre

Os velhos sobrados ainda estão aí para relembrar outros tempos. Alguns bem cuidados, como este que abriga hoje uma farmácia.
 
 
 
Outros, nem tão bem cuidados assim, formam um conjunto que quase parou no tempo.
 
 
 
 
Passo por eles, torcendo para que não desapareçam, já que todos são testemunhas de um estilo arquitetônico e fazem a história do bairro.
 
 




terça-feira, 29 de agosto de 2017

Tentando estimular o sol que surgiu meio desanimado hoje...

Acho o Arpoador um dos lugares mais bonitos da minha vizinhança. Principalmente em dias de sol.
 
 
Visto do alto, é uma imensidão de azul em meio a muito verde.
 
 
 
 
Na verdade, é pura beleza por qualquer ângulo que se olhe.
 
 


 

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

1° encontro que me deixou feliz

Ainda não tinha entrado na estação de metrô N.S. da Paz.


Entrei. E gostei do que vi. Num mural, a Ipanema da minha infância.
 
 
E a linda e merecida homenagem a um dos gênios da música.
 
 

 

domingo, 27 de agosto de 2017

Paixão à primeira vista 2

Para mim, cada detalhe da portaria do Edifício Petrônio merece ser admirado. Como o piso e as bordas da escada que liga o nível da porta de entrada ao do elevador.
 
 
E também o desenho que acompanha do contorno da coluna central.
 
 
 
 
A grade da janelinha do elevador é um capítulo à parte.
 
 
 
Até mesmo o vão da escada é uma verdadeira obra de arte.
 
 
 
Mas, sem dúvida alguma, a coluna central encimada pela luminária e o jogo de linhas do teto são as grandes estrelas dessa magnífica construção.
 
 
 
Por isso, vale a pena dar uma última olhada antes de deixar o prédio.
 
 





 

sábado, 26 de agosto de 2017

Paixão à primeira vista 1

De fora, ninguém dá nada por ele, especialmente em função dos dois restaurantes que ocupam o  seu andar térreo.

 
 
Talvez só a grade acima do portão chame a atenção de algum passante.
 
 



Basta porém entrar na sua portaria para descobrir que o Edifício Petrônio, localizado na Praça do Lido e construído entre os anos de 1932 e 1936, é uma verdadeira preciosidade. Quem chega depara imediatamente com essa coluna em dois tons de mármore e a luminária com curvas arredondadas que fica bem em frente à porta e é ladeada por escadas.
Como se vê na foto, o teto também segue as linhas curvas e possui belíssimas sancas.
 
 
 
As faixas escuras são em mármore belga preto e as amareladas, com um tom muito especial e diversos veios e manchas, são em mármore da Sibéria onde se podem até encontrar alguns fósseis.
 
 



sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Sempre me encantando

Essa maravilha reveste parte do chão da entrada do Palácio do Catete.
 
 
 
 
Esse padrão dá um arzinho retrô a uma loja de Ipanema.
 
 
 
Mas a verdadeira obra-prima é o piso do hall de entrada do Edifício Itahy (1932), na Avenida Copacabana. Com toda certeza, se ele estivesse numa parede seria chamado de "arte".
 
 





quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Lindas, mesmo depois de cortadas...

Às vezes, não existe outra saída: é preciso cortar uma árvore. Mas isso não as impede de continuarem enfeitando a nossa vida. É o que espero que aconteça com esses dois exemplares encontrados no parque do Palácio do Catete.
 
 


 
Como aconteceu com esta outra no muro da Fábrica de Pólvora, no Jardim Botânico.
 
 
 
 
E também com esta, na parte mais alta do Parque Garota de Ipanema.
 
 





quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Colunas e mais colunas

Nem sempre reparamos nelas, mas existem milhares de colunas (bonitas ou feias, pouco importa) espalhadas pelas ruas do Rio. Estas compõem o pórtico de entrada do Centro Cultural Municipal Oduvaldo Viana Filho, ou Castelinho do Flamengo, que já apareceu tantas vezes por aqui.
 
 
 
 
Estas outras são a base da fachada da igreja de N. S. da Paz, em Ipanema.
 
 
 
 
E estas, com os cachorros no capitel, sustentam o vão da nave central da igreja de N. S. do Rosário, no Leme.
 
 




terça-feira, 22 de agosto de 2017

Um pouco mais do Edifício Amazonas

O piso do hall dos andares é um show à parte. Não podia ser mais colorido e detalhado.
 
 
 
 
A moldura da porta do elevador é bem mais sóbria, com seus recortes bem característicos do estilo Art Déco, e o destaque fica por conta da sanca meio marajoara que faz o acabamento entre paredes e teto.
 
 

 
 
Já o hall de serviço é bem mais modesto, como era de se esperar, mas o belíssimo corrimão de madeira da mureta da escada mereceu uma foto.
 
 
 
Finalmente, dentro de um apartamento, os pequenos requintes em louça ladeando a pia e que servem para pôr as escovas de dentes e um copo para bochechar.
 
 

 
 




segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Jóias do meu bairro

O Edifício Amazonas, cuja fachada (relativamente descaracterizada por um portão em aço inox) já apareceu aqui em postagem do dia 9 de maio de 2016, é um excelente exemplo da mescla de Art Déco e temas indígenas que dominou a construção civil no surgimento dos prédios de apartamento em Copacabana.
Por dentro, porém, o Amazonas está intacto, embora não exatamente muito bem conservado. A sua portaria tem lustres bem curiosos.
 
 
 
E, nas laterais dos apartamentos do térreo e do elevador, essas janelas em vitral.
 
 

 
As portas dos apartamentos têm, como era costume (antes do surgimento do "olho mágico") janelinhas gradeadas para se poder ver quem batia à porta. E as do Amazonas são simplesmente maravilhosas.
 
 
E, é claro, o elevador não poderia ficar para trás.
 
 
 

domingo, 20 de agosto de 2017

4 das tantas construções que merecem ser vistas e revistas

O pequeno coreto dos jardins do Palácio do Catete. Lindo, mas precisando urgentemente de reparos.
 
 
 
 
O Tribunal de Justiça, na rua Dom Manuel, no Centro.
 
 
 
 
O belíssimo pátio da piscina do Parque Lage, no Jardim Botânico.
 
 
 
O charmoso Orquidário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
 
 





sábado, 19 de agosto de 2017

Torres

Construída nas últimas décadas do século XIX, a Igreja da Imaculada Conceição, na Praia de Botafogo, replica o estilo gótico e pode não agradar a todos, mas a sua torre é sem dúvida um marco da paisagem daquela parte do Rio de Janeiro.

 
 
 
 
Projetada pelo arquiteto francês Henri Sajous (que também é responsável pelo célebre prédio da Mesbla, no Passeio Público, e pelo edifício Biarritz, na Praia do Flamengo), a Igreja da Santíssima Trindade data da década de 1940 e ergue a sua belíssima torre na rua Senador Vergueiro, no bairro do Flamengo.
 
 
 
 
Outra torre bem conhecida dessa mesma região é a da Igreja de N. S. da Glória, no Largo do Machado. Inaugurada em 1872, recebeu sua torre três anos depois e esse acréscimo foi assim recebido por Machado de Assis:
"Que lhe pusessem a torre, uma torre por cima daquela fachada, foi ideia, piedosa decerto, mas pouco de aplaudir-se.
Não há talvez segundo exemplo debaixo do sol; tudo aquilo hurle de se voir ensemble. Contudo, repito, se a arte padece, a intenção merece respeito" (Histórias de Quinze Dias, crônica datada de 1° de janeiro de 1877)
 
 
 
 



sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Pequenos recantos deste bairro

A portaria de um prédio, com piso "marítimo", parece até uma varandinha na rua Barão de Ipanema.
 
 
 
A área externa sob os pilotis deste prédio na Atlântica também tem o seu cantinho que os moradores podem compartilhar.
 
 
 
 
Nos fundos de uma galeria comercial na avenida Copacabana, Posto V, o pequeno jardim poderia ser mais bem aproveitado.
 
 
 
A casa toda florida da rua 5 de julho (que, por si só, é um recanto delicioso) é um exemplo que resta dos velhos tempos do bairro.