Fachadas que encantam

Por seus detalhes, por suas linhas, por marcarem uma época da arquitetura... Seja por que motivo for, há fachadas que nunca deixam de atrair o olhar de quem passa. No meu caso, uma delas é esse verdadeiro tesouro localizado na rua Prudente de Morais quase esquina de Maria Quitéria, em Ipanema.

 

 

 

E o seu vizinho, quase gêmeo, que fica exatamente na esquinas dessas duas ruas.

 

 

 

Vale a pena olhar mais de perto a sua linda portaria.

 

 

 

E a sua fachada lateral, voltada para a rua Maria Quitéria, fica ainda mais bonita enfeitada pelas sombras da folhagem de uma árvore.

 

 









Arte nas portas

Às vezes a gente esquece que, tempos atrás, as grades usadas nas construções eram um elemento decorativo. Alguns prédios, porém, estão por aí para nos lembrar disso. O edifício Almirante Gonçalves, na rua do mesmo nome, é um deles.

 

 

O mesmo acontece com o edifício Francília, na rua Francisco Sá.

 

 

 

O edifício Augustus, na avenida Rainha Elizabeth, exibe essas curvas não apenas nos portões, mas em toda uma faixa acima deles.

 





 

E a linda Galeria Menescal tem várias dessas portas gradeadas dando acesso aos elevadores dos diversos seus diversos blocos.

 

 

Curiosidades

Andando por aí afora, a gente esbarra com diversas curiosidades e muitas vezes se dá conta de que nunca tinha reparado nelas. Foi o que aconteceu comigo ao ver essa declaração de amor ao bairro de Ipanema instalada na Praça N. S. da Paz.

 

 

 

 

Outras vezes, são coisas que nunca tínhamos visto por não termos passado por lá antes. É o caso dessa rosa dos ventos que fica bem na entrada da Igreja de Santa Teresinha, junto ao Túnel Novo.

 

 

Ou algo absolutamente circunstancial, como a atitude dessa carpa do lago do Instituto Moreira Salles que, curiosa, veio ver o que eu estava fazendo...

 

 

 

 





Instituto Moreira Salles (parte 3)

Nos fundos da casa onde viveu a família Moreira Salles, junto ao local onde hoje funciona um café, fica um lago com carpas e um belíssimo mural de Roberto Burle Max.

 

 

 

 

Os muros de pedra dão um encanto todo especial a essa área também coberta de muito verde.

 

 

 

 

Por trás do pavilhão da piscina, as escadas levam à parte mais alta do terreno onde estão localizadas duas outras salas de exposição.

 

 

 

Dali, o visitante tem outro ângulo de visão. Tanto do quintal, com o café,

 

 

 

Quanto da piscina.

 

 

 













Instituto Moreira Salles (Parte 2)

Na parte dos fundos da casa, vários vãos abertos, com marquises e colunas, formam verdadeiros desenhos pelo espaço. Como nesse espaço à beira da piscina, onde cada uma das duas imensas colunas abriga um banheiro.

 

 

 

Ou ainda nesse vão com a marquise ondulada que, de certa forma, separa a área da piscina do pátio inteiramente abraçado pelo corredor envidraçado da casa.

 

 

 

Nesse pátio, todo ajardinado, fica o chafariz do dragão.

 

 

 

 







O Instituto Moreira Salles (parte 1)

Projetada em 1948 pelo arquiteto Olavo Redig de Campos, a bela casa da Gávea foi durante muitos anos a residência do banqueiro Walter Moreira Salles e sua família.

 

 

Desde 1999, porém, ela se tornou a sede do Instituto Moreira Salles com o seu riquíssimo acervo de fotografias, literatura, música e iconografia.

 

 

 

O local é lindo, muito bem cuidado e, além das salas para exposições, ainda possui um café e uma sala de cinema.

 

 

 

Todas as fotos postadas aqui foram tiradas na frente da construção.

 

 



 







 

Vale a pena.

O Instituto Moreira Salles, na Gávea, está com uma belíssima exposição dos originais de J. Carlos (José Carlos de Brito e Cunha, RJ, 1884-1950), um dos maior desenhistas que este país já teve.

 

 

 

 

A Galeria Marc Ferrez, um dos locais de exposição do IMS, foi devidamente preparada para recebe-los. Na porta, a ilustração publicada em Para Todos, no dia 11 de julho de 1925.

 

 

Por trás dessas portas, estão títulos

 

 

 

Capas

 

 

 

Charges

 

 

 

E outros tantos trabalhos que registram as décadas durante as quais ele trabalhou.

 

 









 



Dia de luz, festa de sol...

Tanto mar... É o que se vê da parte mais alta do Parque Garota de Ipanema, no Arpoador.

 

 

A forma arredondada do Morro do Cantagalo, visto da Lagoa Rodrigo de Freitas.

 

 

Dois Irmãos e Pedra da Gávea brincando de esconde-esconde com uma casuarina do Parque Garota de Ipanema.

 

 



 

 

 



Duas obras de arte

Piso da área do altar-mor da Igreja de N.S. da Paz, em Ipanema.

 

 

Calçamento que contorna o mausoléu de Floriano Peixoto, no Cemitério São João Batista, em Botafogo.

 

 



De repente, a gente topa com algumas supresas...

Pode ser um certo arzinho de cidade de interior na rua Nascimento Silva, em Ipanema.

 

 

 

 

A velha caixa de correios na Praça Pio XI, no Jardim Botânico.

 

 

 

 

E até os orelhões artísticos na rua Joana Angélica, também em Ipanema.

 

 







As mais variadas fachadas

Algumas são clássicas como as dos gêmeos São Paulo e Lellis, na rua Barão de Ipanema com Atlântica.

 

 

 

 

Outras, lado a lado, contrastam entre si. É o que acontece com o edifício Mondesis e o hotel vizinho.

 

 

 

Há ainda as que se tornaram icônicas, como o pequeno prédio do relógio na esquina da rua Bolívar com a avenida Copacabana.

 

 



 

 

 

 

 





Vizinhança generosa

Algumas dessas construções inteiramente envidraçadas acabam pedindo emprestada a beleza do lado de fora. E funciona. É o caso desse prédio na esquina das avenidas Ataulfo de Paiva e Afrânio de Melo Franco.

 

 

É também o que acontece com esse hotel que fica na rua Francisco Otaviano, bem ao lado do Parque Garota de Ipanema.

 

 



 

Desenhando no céu

Esses desenhos ficam muito mais evidentes em dias de céu azul e criam verdadeiras telas. Ou rendas.

 

 

 

Pelas lojas da vida

A marcenaria criativa de uma loja que vendo produtos portugueses. Em Ipanema.

A entrada de uma loja de roupas, no mesmo bairro.

 

A vitrine de uma loja de decoração. Também em Ipanema.

 

 



O Rio de Janeiro continua lindo... Apesar de todos os pesares

O pontão do Arpoador e as Cagarras vistos por entre muito verde. Do alto do Parque Garota de Ipanema.

 

 

A Lagoa Rodrigo de Freitas, a Pedra da Gávea e o Morro Dois Irmãos, vistos de um dos prédios da Avenida Epitácio Pessoa.